01 maio, 2014

PARABÉNS, MEU HOMEM!

O A. hoje faz anos e ainda só falei com ele por mensagem. Vou ligar-lhe daqui a pouco.

E hoje quando acordei dei por mim a lembrar-me do tão bom que é o quentinho de acordar ao lado dele e dar-lhe logo beijinhos.

E lembrei-me também de algumas coisas que ele me disse alguns dias antes de eu voltar (na semana passada, portanto).

Num dia de sol, num banco de jardim com todos os reformados e miúdos do liceu, ele pergunta-me:
- Gostas de mim?
- Quê?
- Gostas de mim?
- Porque é que perguntas isso?
- É uma pergunta normal. Não posso perguntar?
- O que é que tu achas?
- Acho que sim. Mas gostavas que mo dissesses mais vezes.
A Dxani começa, então, a chorar.

Dias mais tarde.
- Vais convidar-me a ir a Portugal? (esta pergunta já tinha sido feita mais ou menos há um mês atrás e a resposta tinha sido "não")
A Dxani olha para ele com uma vontade de chorar e consegue dizer "Sim"
- É que andas a convidar toda a gente para ir a Portugal menos a mim.
Passo a explicar. Na semana passada foi a despedida da maior parte das pessoas que eu conheci em Chambéry e eu dizia sempre:
"Se forem a Portugal digam-me alguma coisa" ou "Quando quiseres tirar férias vai para Portugal que é barato e avisa-me"
Daí ele ter mandado a boquinha. Só que lhe consegui dizer "É diferente" entre os dentes e a tentar não chorar mais.

E quem lê isto pensa logo: O que é que esta rapariga quer, afinal? Que má pessoa que ela é, blablabla.
Não. O que eu não gosto e tento evitar é sofrer e chorar por algum homem. E se não lhe dizia o quanto gostava dele, era para me proteger. (dizia-o quando ele já estava a dormir). E se não quero que ele me visite é porque não sei até quando posso prolongar uma relação assim. E não é uma relação à distância que eu quero.